10.17.2009


As festas da entrega do Óscar na casa da Nininha, como era chamada Anna Taccari na família, eram animadíssimas. Um dos responsáveis pelas gargalhadas era o tio Orpheu, uma figura rara. Grande conhecedor de arte, era conhecido como "Lord", pelos seus hábitos excêntricos. As sobrinhas juram que nunca viram a cor dos seus braços, pois jamais arregaçou as mangas da camisa. Improvisava sketches desconcertantes como na foto, onde dá pra imaginar o tema abordado.

4 comentários:

Bernardo Bolt Gregori disse...

Orpheu

Que merda é a morte!
Que fim tem o fim?
Essa cabeça que me fornece fantasia e memória
já não tão me satisfaz
Quero ouvir a voz, da foz
de tantos personagens
Todas as facetas
Todo o artesanato
Toda sílaba
incrustada na molequice, naquela disfarçada ferina meiguice.
É engraçado como o vento traz
esse poema
Pensar
que vem do coração, da cabeça, da víscera ou da sorte
é risível.
Vem do vento que tanto traz
saudade
do camaleão de idéias.

Bernardo Bolt Gregori

Anônimo disse...

Bonito Be.

Saudades dos velhos tempos, em a gente era feliz e nem sabia.

Beijos

Baby

Anônimo disse...

Saudades imensas, tempos que jamais voltarão...
Temos que viver bem o presente, pois tudo é aqui e agora.
Também precisamos construir um futuro justo e adequado para nossos filhos, netos e bisnetos
Sou absolutamente descrente, que um dia encontraremos nossos entes queridos que já se foram.

bjs

Maria Stella

Lee Swain disse...

Quanta descrença, Maristela! Eu por exemplo já estou na 4ª encarnação, e me sinto como se estivesse na 1ª.
Bjs