Maria e eu embarcamos em Amsterdã rumo a Paris, em 1988. Tomei várias Heineken pra matar o tempo. Enquanto eu dormia, a Maria registrou o momento no seu caderninho de viagens.
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Entre-vista
Lá onde alguns enxergam problemas, se escondem as oportunidades.
- Lee Swain
- São Paulo, Brazil
- Nasci entre livros. De tanto ler Monteiro Lobato, achava que ele era meu pai. Lá pela metade dos anos 70, iniciei a carreira de diretor de arte, e fui influenciado por uma geração de monstros sagrados da propaganda paranaense: Ruy Werneck, Miran, Solda, Jamil Snege, Almir Feijó, Sérgio Mercer, Ernani Buchman, Paulo Leminski, Paulo Vítola, Desiderio Pansera, entre outros. Nos anos 80 descobri o cinema, e me tranferi para São Paulo como diretor de comerciais, onde atuei em várias produtoras (Globotec, VPI, Movie&Art, Cinema Centro, entre outras). O destino acabou me levando mais longe, para a Itália, onde estudei cinema com Tonino Guerra, roteirista de Fellini. Trabalhei como diretor de arte em Roma por cinco anos, e foi lá que me dediquei mais intensamente às Artes Plásticas, participando de várias exposições, explorando como tema, as inscrições milenares feitas nas pedras romanas. Voltei ao Brasil, e em 2003 fundei a Tônica de Comunicação, agência multidisciplinar da qual sou diretor criativo, e onde misturo toda a variedade de experiências profissionais que a vida me proporcionou.
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Um comentário:
Como todos viram, meu forte não é desenho, porém, as viagens com o Swain foram sempre maravilhosas.
Conhecemos boa parte do mundo dividindo todas as emoções.
Dizem que são nas viagens que conhecemos melhor a pessoa que estamos. E foram nelas que nossas vidas juntos se tornaram cheias de estórias fantásticas para contar.Como diz nosso amigo: o cartão de embarque é que nos salva do stress.
Maria
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