10.01.2009






O que ficou em mim do Leminski, depois de mais de 20 anos? A presença de Paulo não era comum. Ele contagiava, agitava, não dava paz aos espíritos. Nos usava para mostrar incessantemente suas criações que jorravam como torneira aberta. Provocava o tempo todo, mas com doçura. Com todo o corpanzil de lutador de karatê, era um sujeito carinhoso com seus pares. E o cigarrinho sempre aceso entre os dedos compunha a figura carismática que mantinha o grupo coeso. Tinha um egocentrismo sem pudor, que não escandalizava nem machucava. Talvez porque não tinha como negar sua genialidade. Vivemos doces anos, distraídos por ele.

2 comentários:

Lina Faria disse...

Ah, que bom Swain, ir à São Paulo pelos seus olhos, pra ver o Polaco!

Lee Swain disse...

Lina, pena vc não estar aqui para ajudar a passar toda a emoção desta noite.

Bjs