Swain, essa capa supimpa deu o que falar. Mandei o livro pra Biblioteca Pública daqui, nos idos de 80, e eles não o expuseram nos lançamentos. A capa era um atentado ao pudor! Erde! E tem mais: o livro foi todo feito na PAZ. O Rogério e eu nos trancamos no laboratório e aprendi a fazer fotolito. E depois paginei e mandei pra gráfica. Tempos bons de tudo à mão, sem burocracia.
Nasci entre livros. De tanto ler Monteiro Lobato, achava que ele era meu pai.
Lá pela metade dos anos 70, iniciei a carreira de diretor de arte, e fui influenciado por uma geração de monstros sagrados da propaganda paranaense: Ruy Werneck, Miran, Solda, Jamil Snege, Almir Feijó, Sérgio Mercer, Ernani Buchman, Paulo Leminski, Paulo Vítola, Desiderio Pansera, entre outros.
Nos anos 80 descobri o cinema, e me tranferi para São Paulo como diretor de comerciais, onde atuei em várias produtoras (Globotec, VPI, Movie&Art, Cinema Centro, entre outras).
O destino acabou me levando mais longe, para a Itália, onde estudei cinema com Tonino Guerra, roteirista de Fellini. Trabalhei como diretor de arte em Roma por cinco anos, e foi lá que me dediquei mais intensamente às Artes Plásticas, participando de várias exposições, explorando como tema, as inscrições milenares feitas nas pedras romanas.
Voltei ao Brasil, e em 2003 fundei a Tônica de Comunicação, agência multidisciplinar da qual sou diretor criativo, e onde misturo toda a variedade de experiências profissionais que a vida me proporcionou.
2 comentários:
Swain, essa capa supimpa deu o que falar. Mandei o livro pra Biblioteca Pública daqui, nos idos de 80, e eles não o expuseram nos lançamentos. A capa era um atentado ao pudor! Erde!
E tem mais: o livro foi todo feito na PAZ. O Rogério e eu nos trancamos no laboratório e aprendi a fazer fotolito. E depois paginei e mandei pra gráfica. Tempos bons de tudo à mão, sem burocracia.
Werneck, essa censura eu desconhecia. Estávamos um pouco à frente do tempo, é verdade.
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